Show do Roxette em Belo Horizonte

A banda que iniciou os shows pela Rússia em março de 2011, abrangerá pelo menos quatro continentes durante todo o ano. A cantora Marie Fredriksson e o guitarrista Per Gessle retornam aos palcos do mundo cheios de entusiasmo, após sua última turnê mundial, que aconteceu entre os anos de 1994 e 1995, para divulgação do álbum “Crash! Boom! Bang!”.

Perdida em algum lugar do passado e lembrada por corações sofridos dos adolescentes do final da década de 1980 e início dos anos 1990, Roxette está no Brasil desde do dia 11 de abril. Ontem, 17 de abril, foi a vez de os fãs belo-horizontinos e pessoas vindas principalmente de estados nordestinos matarem as saudades dos suecos, uma vez que Belo Horizonte é das quatro capitais, a mais próxima de estados como Bahia, pernambuco, etc.

Exatamente como fizeram os Backstreet Boys e outros grupos – na teoria – decadentes, Roxette começou a turnê mundial Charm school pelo Norte da Europa, desembarcou na América do Sul e seguirá para a África. Na prática, vem lotando shows, atraindo sobretudo os fãs “abandonados”, que não tiveram o direito de ver os caras no auge do sucesso. Em BH, por exemplo, os ingressos para a apresentação no Chevrolet Hall chegaram ao quinto lote pela bagatela de R$ 240.

Clássicos
Desde sempre liderada pela cantora Marie Fredriksson e o guitarrista Per Gessle, a banda atacou com os clássicos que a fizeram vender mais de 75 milhões de discos. The look, Listen to your heart e It must have been love estarão no repertório. Nada de novidades à vista. A última turnê mundial da banda sueca ocorreu em 1995. O mais recente álbum, Room service, foi lançado há exatamente uma década.

Mas seria maldade culpar os músicos por isso. O que afastou o grupo dos palcos foi a saúde de Marie, que se descobriu portadora de tumor cerebral. Curada, ela decidiu voltar em 2009. E promete um disco de inéditas para o ano que vem.

O guitarrista, compositor e cantor Per Gessle garante: há alguns anos, jamais cogitaria a possibilidade de fazer uma turnê mundial. “Sabendo da dificuldade de Marie para se recuperar, essa tour não é apenas inacreditável, mas mágica”, afirma. Marie completa: “Saber que encontraremos nossos fãs ao redor do mundo me deixa incrivelmente feliz”.

Por Patrick Brito

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