Com o início das aulas no último dia 13 de fevereiro, alunos e professores de escolas municipais de Ilhéus (Bahia) começaram a colocar em prática a lei de número 3.589/2011, decreto no qual é estabelecido que o pai nosso seja rezado nas instituições escolares, antes das aulas.
Segundo o autor da lei, o vereador evangélico Alzimário Belmonte, sua intenção é despertar nos jovens a importância de valores. Sendo assim, ninguém é obrigado a rezar, e, portanto, não haverá penalidade alguma caso não queiram. Além disso, não se determina que a oração ocorra diariamente.
Apesar da declaração do edil, a “lei do pai nosso” tornou-se alvo de polêmicas, e muitas pessoas consideraram a medida inconstitucional, pois a Constituição Federal estabelece o veto à prática de cultos religiosos em estabelecimentos públicos.
Mas há quem considere a prática importante, como por exemplo, a secretária de Educação da cidade, Lidiany Campos, que também é professora há 26 anos. Para ela, a norma pode ajudar a diminuir os índices de violência. Mas, é claro, conforme discutido em uma reunião entre os diretores e a prefeitura, não deve haver pressão quanto à realização do ato.
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